MPF/TO participa de evento alusivo ao combate ao trabalho escravo
Integrantes da Comissão Estadual pela Erradicação do Trabalho Escravo informaram aos motoristas palmenses sobre a incidência ainda grande da prática no estado
O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Victor Mariz, participou na tarde desta segunda-feira, 28 de janeiro, da blitz educativa que aconteceu no centro de Palmas com o objetivo de dar visibilidade à situação do trabalho escravo no Tocantins e sugerir ações de combate à exploração do degradante no estado. A iniciativa é da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.
Com o slogan Escravidão Nunca Mais, representantes das diversas instituições que integram a Coetrae informaram os motoristas a respeito da prática, com dados referentes ao Tocantins, que tem atualmente 21 empreendedores flagrados utilizando mão de obra análoga à de escravo na lista suja publicada pelo governo federal. Este é um evento necessário e importante para a divulgação deste tema ainda recorrente e que algumas pessoas insistem que não existe, enfatizou o procurador.
Tocantins - Segundo informações da Coetrae, em 2012, o Tocantins voltou a ocupar o 2º lugar no ranking nacional do trabalho escravo pelo número de casos relatados e o 3º lugar pelo número de trabalhadores libertados. Vinte e um empregadores tocantinenses estiveram na Lista Suja publicada em 31 de julho de 2012, pelo Governo Federal. De 2003 a 2012, 63 municípios do Estado tiveram registro de trabalho escravo. Nos últimos cinco anos, 90 casos foram denunciados na pecuária, no eucalipto e no carvão; 64 foram fiscalizados, que resultou no resgate de 943 pessoas.
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.