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24 de Abril de 2024
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    Operação E o Vento Levou apura desvios e outros crimes em empresas de energia de MG

    Esta é a quarta fase da Operação Descarte; foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em três Estados

    há 5 anos

    Foi deflagrada nesta quinta-feira (11), a operação “E o vento levou”, quarta fase da operação Descarte, trabalho conjunto do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Receita Federal. Esta fase tem como objetivo apurar desvios de valores de contratos firmado entre empresas do ramo de energia, com posterior repasse de parte do dinheiro, por meio de superfaturamento, para empresas privadas.

    Os 26 mandados foram cumpridos em endereços de pessoas físicas e empresas localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Taubaté (SP), Nova Lima (MG) e Mogi das Cruzes (SP). As medidas foram autorizadas pela 2ª Vara Criminal Especializada em Lavagem de Dinheiro e Crimes Financeiros da Justiça Federal de São Paulo.

    De acordo com a manifestação do Ministério Público Federal com o pedido para a deflagração da nova fase da Descarte, a investigação que resultou na operação de hoje começou com a descoberta de uma organização criminosa liderada pelo advogado Luiz Carlos D´Afonseca Claro e seu filho, Gabriel Silveira D´Afonseca Claro_ especializados em lavagem de dinheiro, sonegação, corrupção e atuar como empresa financeira clandestina.

    Sócios da Claro Advogados Associados, Luiz Carlos e Gabriel operavam diversas empresas de fachada em nome de laranjas, utilizadas para a emissão de notas fiscais frias para lavar dinheiro e sonegar impostos. Na Operação Descartee foi apreendida no escritório da Claro a contabilidade deste grupo criminoso.

    No decorrer das investigações, foi apurado desvio de dinheiro, no ano de 2014, da Renova Energia S/A, empresa recém-capitalizada por um aporte de R$ 810 milhões feitos pela Cemig. Parte desse recurso, cerca de R$ 40 milhões, foi posteriormente desviado, por meio do superfaturamento de um contrato de energia eólica.

    Em seguida, o superfaturamento foi encoberto por meio de seguidas transferência de valores para várias outras empresas por meio de contratos fictícios. De acordo com as investigações, parte do dinheiro repassado foi convertido em espécie e feitos pagamentos para várias pessoas.

    Nesta fase da operação, apura-se também a participação de executivos e acionistas da empreiteira Andrade Gutierrez e de empresas públicas, como a Codemig, envolvidas no esquema da fraude, além de operadores financeiros e outras empresas usadas para escoar o dinheiro desviado, como a própria Claro Advogados, por meio de falsos contratos de câmbio, por exemplo. Por meio da empresa Rhenson, cuja propriedade está sendo investigada, foram realizadas 241 dessas operações, no montante de R$ 244 milhões.

    Assessoria de Comunicação
    Procuradoria da República no Estado de S. Paulo
    Informações à imprensa: Marcelo Oliveira
    (11) 3269-5068 / 5368 / 5170
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